O impacto das redes sociais no comportamento consumista no Brasil
De acordo com a MindMiners, 54% dos consumidores segue os perfis das suas marcas preferidas nas redes sociais.

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 15 de Outubro de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O impacto das redes sociais no comportamento consumista no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:

Disponível em: https://www.pinterest.at
TEXTO 2:
Consumismo no Brasil: entenda o que realmente é e conheça o panorama no país.
De acordo com um estudo do SPC e da CNDL, cerca de 3 em cada 10 consumidores no Brasil consideram as compras como o tipo de lazer favorito.
Esse levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas descobriu, ainda, que 40,2% dos entrevistados das classes A e B admitem que comprar é uma forma de reduzir o estresse do cotidiano.
Em um outro estudo, realizado pelas mesmas instituições, revelou-se que as classes C, D e E são as que mais compram sem necessidade, motivadas por promoções.
São números que deixam claro o quanto o consumismo está presente entre os brasileiros e que esse comportamento do consumidor ocorre em todas as classes sociais. Mas por que ele ocorre?
Conforme a nossa sociedade foi criando padrões de comportamento que demonstram o quão bem-sucedido um indivíduo é — padrões esses reforçados pela mídia —, pessoas de todas as classes sociais passaram a ter vontades semelhantes em relação aos “sonhos de consumo”.
Porém, o acesso aos bens de consumo mais caros não é tão simples para os grupos de baixo poder aquisitivo, que acabam gerando despesas superiores ao rendimento quando querem satisfazer esses desejos.
De certa forma, podemos dizer que o consumismo ajuda a acentuar a diferença de classes no nosso país. Será, então, que existem maneiras para frear o consumismo?
Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/consumismo-no-brasil/ (adaptado).
TEXTO 3:
Poucas semanas antes de viajar para a Irlanda com o marido, Visage Vijay, de 37 anos, precisa decidir se vai fazer uma aquisição importante durante as férias. Ela está refletindo se está disposta a pagar US$ 3 mil (três mil dólares) em sua primeira bolsa Chanel, após ter visto amigos e celebridades usando o acessório em fotos no Instagram. “Eu tenho essa ideia fixa de ter uma bolsa Chanel, é algo que eu provavelmente vou ter de fazer em breve”, afirmou.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-47927063 (adaptado).
TEXTO 4:
Pesquisa diz que três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes
Apenas três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes, anunciaram hoje (18) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com base em pesquisa. Em uma escala de 1 a 10, consumidores entrevistados dão nota média de 8,9 para a importância do tema consumo consciente, mas apenas três em cada dez consultados (32%) podem ser considerados, de fato, conscientes - um aumento de 10,2 pontos percentuais em relação a 2015, quando esse percentual era de 21,8%. Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015, avaliam o SPC Brasil e a CNDL. “Assim como em 2015, os entrevistados associam mais frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros, ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota.
O Indicador de Consumo Consciente (ICC), calculado pelo segundo ano seguido, atingiu 72,7%, permanecendo praticamente estável em relação a 2015, quando estava em 69,3%. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto maior o índice, maior é o nível de consumo consciente. O estudo do SPC Brasil segmentou consumidores em três categorias, de acordo com a intensidade da prática dos comportamentos considerados adequados: consumidores conscientes - que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80% - consumidores em transição, cuja frequência varia entre 60% e 80% de atitudes adequadas e consumidores nada ou pouco conscientes, quando a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%. Para elaborar o indicador, foi realizada uma pesquisa com perguntas para investigar os hábitos, atitudes e comportamentos que fazem parte da rotina de 600 consumidores nas 26 capitais mais o Distrito Federal, com idade a partir de 18 anos. Essas questões permearam as três dimensões que compõem o conceito de consumo consciente, e todas elas obtiveram resultados abaixo do desempenho ideal de 80%: práticas ambientais (72,5%), práticas financeiras (73,8%) e práticas sociais (70,6%).
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-07/pesquisa-diz-que-tres-em-cada-dez-brasileiros-sao-consumidores-consciente (adaptado).
TEXTO 5:
As mídias alcançaram um lugar dominante no dia a dia das pessoas, criando demandas e orientando costumes, incluindo em seu papel a divulgação de produtos, desempenhando a função de criar hábitos, modos de viver e de pensar. Pode-se falar em uma “revolução” causada pela internet, tal a transformação radical nos processos de comunicação que ela provoca.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000100004 (adaptado).
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