Os desafios da educação domiciliar no Brasil
Um dos maiores desafios do Brasil é oferecer ensino de qualidade para crianças e jovens. Isso seria possível através da educação domiciliar?

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 1 de Maio de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios da educação domiciliar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:

TEXTO 2:

TEXTO 3:
O projeto de lei do governo federal para regulamentar a educação domiciliar, anunciado nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), representa um novo capítulo de um embate que já dura anos.
A proposta envolve, de um lado, um número fora das estatísticas oficiais de pais que querem a liberdade de educar seus filhos em casa e, de outro, regras estabelecidas há décadas pelo sistema educacional e defendidas pela maioria dos especialistas na área.
O texto do Executivo, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional para sair do papel, é criticado e apoiado com base em alguns pontos centrais:
- Importância da escola como espaço de socialização;
- Qualidade do ensino domiciliar;
- Criação de mercado de material didático, videoaulas e tutores privados;
- Respeito à liberdade das famílias;
- Proteção das crianças vulneráveis.
TEXTO 4:
Até algum tempo atrás, quando se ouvia falar em educação domiciliar nos EUA, a primeira imagem que vinha à mente era a de famílias religiosas em pequenas comunidades rurais, que preferiam ensinar seus filhos em casa por não concordar com os valores morais disseminados na escola. De alguns anos para cá, porém, vem crescendo cada vez mais o número de famílias urbanas, sem motivação religiosa, que optam pela prática.
Segundo o Departamento de Educação americano, no último ano letivo, 1,77 milhão de alunos de cinco a 17 anos (ou 3,4% da população em idade escolar nos EUA) foram educados em casa. Em 2007, esse número era de 1,5 milhão (2,9% da população em idade escolar), e em 2003, de 1,1 milhão (2,2%). Entre os estudantes educados em casa, 489 mil estão nas grandes cidades, a maioria em lares de classe média, onde os pais têm formação universitária.
'Há um número crescente de famílias que estão insatisfeitas com as escolas públicas tradicionais e preferem educar seus filhos em casa', disse à BBC Brasil o especialista em educação Michael Brickman, do Thomas B. Fordham Institute, em Washington.
'Essa tarefa ficou mais fácil com as novas tecnologias, ferramentas gratuitas online, que permitem aos pais elaborar um plano de educação sob medida para seus filhos.'
São vários os motivos que levam os pais a optar pela educação domiciliar. Alguns querem oferecer um ambiente mais criativo do que o das salas de aula. Muitos manifestam preocupação com problemas como bullying e insegurança nas escolas. Outros não têm dinheiro para pagar escolas particulares e não estão satisfeitos com a qualidade das públicas. Há ainda os que têm filhos muito inteligentes, muito tímidos ou com carreiras artísticas que os impedem de seguir os horários de uma escola tradicional.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/11/educacao-domiciliar-cresce-nos-eua.html (adaptado)
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