A persistência do consumo de drogas como desafio mundial
Cada vez mais governos latino-americanos resistem aos princípios da abordagem dos EUA no combate às drogas. As razões que levam as nações a pedir a revisão devem-se à tentativa de reduzir o narcotráfico e de aliviar sistemas carcerários.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 13 de Agosto de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência do consumo de drogas como desafio mundial”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
A prevalência do uso de drogas continua estável em todo o mundo, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas de 2015 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Estima-se que um total de 246 milhões de pessoas – um pouco mais do que 5% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos – tenha feito uso de drogas ilícitas em 2013. Cerca de 27 milhões de pessoas fazem uso problemático de drogas, das quais quase a metade são pessoas que usam drogas injetáveis (PUDI). Estima-se que 1,65 milhão de pessoas que injetam drogas estavam vivendo com HIV em 2013. Homens são três vezes mais propensos ao uso de maconha, cocaína e anfetamina, enquanto que as mulheres são mais propensas a usar incorretamente opioides de prescrição e tranquilizantes.
Discursando sobre o Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, o Diretor Executivo do UNODC, Yury Fedotov, observou que, embora o uso de drogas esteja estável no mundo, apenas uma de cada seis pessoas que fazem uso problemático de drogas tem acesso ao tratamento. “Mulheres, em particular, parecem enfrentar mais barreiras para ter acesso ao tratamento – enquanto, mundialmente, um em cada três usuários de drogas é mulher, apenas um em cada cinco usuários de drogas em tratamento é mulher”. Além disso, Sr. Fedotov declarou que é necessário trabalhar mais para promover a importância de se entender e abordar a dependência como uma condição crônica de saúde a qual, assim como diabetes ou hipertensão, requer tratamento e cuidados sustentados a longo prazo. “Não existe um remédio rápido e simples para o uso problemático de drogas e nós precisamos investir, a longo prazo, em soluções médicas baseadas em evidências”.
Disponível em: https://amorexigente.org.br/uniad-unidade-de-pesquisa-em-alcool-e-drogas-o-desafio-das-drogas-e-o-consumo-nas-ruas/ (adaptado).
TEXTO 2:
O projeto de extensão da USP Dr. Bartô – e os Doutores da Saúde trabalha continuamente em várias escolas públicas de São Paulo. No ano passado, dez unidades receberam palestras e atividades culturais patrocinadas pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. “É um programa que dura o ano inteiro, cada escola teve uma intervenção por mês”, destaca Lotufo. No primeiro semestre de 2013, o foco do projeto foi o combate ao tabaco, seguido pelo álcool na segunda metade do ano. Entre peças de teatro, concursos de redação, palestras e brincadeiras, os integrantes do Dr. Bartô – e os Doutores da Saúde conseguiram aumentar a discussão sobre drogas dentro das famílias.
Disponível em: http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=como-afastar-os-jovens-das-drogas (adaptado).
TEXTO 3:
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