A uberização do mercado de trabalho no Brasil
Com o advento da Terceira Revolução industrial, as relações de trabalho sofreram com o uso das novas tecnologias. É possível notar que a uberização ganha ganha cada vez mais destaque entre os brasileiros, que enfrentam desafios quanto a nova modalidade de trabalho.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 20 de Agosto de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A uberização do mercado de trabalho no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Basta uma passeada virtual pelas lojas de aplicativos para encontrar de tudo um pouco. Essa enxurrada de serviços criados para encurtar a distância entre a oferta e demanda já ganhou um nome: “uberização”. É herança do Uber, que implantou um conceito de negócio com menos intermediários. “Com certeza vai se espalhar. Não é modismo, é tendência macroeconômica de usar a tecnologia para desenvolver quaisquer serviços. É como um Eros usando sua flecha para fazer a oferta encontrar a demanda certa”, destaca o professor de ciências políticas do Ibmec, Adriano Gianturco.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/uberizacao-ja-e-realidade-irreversivel-para-a-economia-1.1355179 (adaptado)
TEXTO 2:
Disponível em: https://castrodigital.com.br/2020/07/o-que-e-uberizacao-do-trabalho.html
TEXTO 3:
Uberização: da Revolução no Mundo Capitalista à Evolução Das Novas Formas de Trabalho Humano
“[...] O trabalho sob demanda (on demand) constitui a tendência conhecida como uberização. O termo é oriundo da empresa Uber, que é uma empresa de transporte controlada à distância por plataformas digitais, através de tecnologias disruptivas e algoritmos bem desenvolvidos para seu gerenciamento.
A Uber possui milhões de pessoas cadastradas em todo o mundo, seja como usuários, seja como prestadores do serviço, denominados pelas próprias empresas como “trabalhadores autônomos”. Tal modelo passa a externalizar os trabalhadores, os bens necessários à prestação do serviço, os avaliadores, os riscos e os custos. Com isso, internalizam-se apenas os lucros, modelo empresarial sonhado por todo e qualquer empreendedor.
A empresa-aplicativo realiza a intermediação entre o trabalhador e o cliente, provendo a marca como objeto de confiabilidade e segurança para os usuários dos serviços. Ela retém parte da tarifa paga, sendo que o trabalhador fica responsável pela disposição de sua força de trabalho e pelos custos do bem utilizado (manutenção do carro, gasolina, seguro e impostos). O controle da qualidade do serviço prestado se dá pelo usuário em um sistema de cinco estrelas, método utilizado anteriormente em empresas de “call center”, por exemplo. [...]”
Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-do-trabalho/uberizacao-da-revolucao-no-mundo-capitalista-a-evolucao-das-novas-formas-de-trabalho-humano/ (adaptado).
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