Alternativas para evitar a saída de cientistas do Brasil
De acordo com a Exame, o Brasil ficou em 80º lugar entre as 132 nações analisadas no ranking de competitividade global de talentos criado pela Insead.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 8 de Outubro de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Alternativas para evitar a saída de cientistas do Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Disponível em: Academia Brasileira de Ciências e MCTI.
TEXTO 2:
O Brasil está na segunda divisão mundial da produção de ciência e tecnologia. Até aí, nada novo. A baixa qualidade da educação, afinal, não deixa espaço para surpresas. Mas os períodos de crise torna esse quadro ainda mais agudo. Há uma potencial perda de talentos em curso, motivada pela busca de melhores condições de trabalho no exterior. A saída de indivíduos com alto nível educacional de países pobres para ricos é um fenômeno bem documentado na literatura acadêmica de economia. Trata-se da chamada “fuga de cérebros” ou “de talentos”. Evidentemente, o efeito disso é ruim para o país que perde trabalhadores. Economias mais pobres, em situações normais, já se defrontam com escassez de mão de obra qualificada. A saída dessa turma, portanto, agrava o problema.
Disponível em: https://porque.com.br/por-que-uma-fuga-de-cerebros-ameaca-o-brasil-na-crise/ (adaptado).
TEXTO 3:
Seja qual for o motivo que leva um cientista ir embora, o certo é que o Brasil está perdendo jovens doutores, quando o número deles, em qualquer idade, já é menor que a média internacional. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 0,2% da população brasileira possui doutorado, enquanto a média dos países pertencentes à organização e de 1,1%. Segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Brasil tem hoje 7,6 doutores por 100 mil habitantes, índice que está estabilizado. É muito pouco, segundo o engenheiro cartográfico Antonio Maria Garcia Tommaselli, do campus de Presidente Prudente, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), cujo grupo de pesquisa já perdeu três doutores para instituições europeias. Fuga de cérebros: os doutores que preferiram deixar o Brasil para continuar pesquisas em outro país.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51110626 (adaptado).
TEXTO 4:
Políticas públicas que incentivam a pesquisa e a inovação industrial são essenciais para o desenvolvimento econômico. A maioria dos países desenvolvidos e aqueles que buscam escapar do subdesenvolvimento entenderam essa regra e investem na formulação de políticas voltadas a incentivar e acelerar as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação industrial.
Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/04/ao-cortar-investimentos-em-ciencia-brasil-assassina-o-futuro (adaptado).
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