Etarismo: a invisibilidade e o preconceito contra idosos
Etarismo é o preconceito contra pessoas idosas. Esse mal, infelizmente, é cada vez mais comum no Brasil.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 29 de Outubro de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Etarismo: a invisibilidade e o preconceito contra idosos”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-etarismo/
TEXTO 2:
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou nesta segunda-feira (14) o período de 2021 a 2030 como Década do Envelhecimento Saudável. “O anúncio da Década do Envelhecimento Saudável da ONU manda um sinal claro de que é apenas trabalhando unidos, dentro do sistema das Nações Unidas e com governos, sociedade civil e setor privado, que poderemos não apenas adicionar anos à vida, mas também (melhorar a qualidade de) vida a estes anos”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A saúde é fundamental para a experiência na velhice e para as oportunidades que o envelhecimento traz. As iniciativas empreendidas como parte da Década buscarão: mudar a forma como as pessoas pensam, sentem e agem em relação à idade e ao envelhecimento; facilitar a capacidade dos idosos de participar e contribuir com suas comunidades e sociedade; prestar atenção integrada e serviços de saúde primários que atendam às necessidades do indivíduo; e prover acesso a cuidados de longa duração para pessoas idosas que deles necessitem.
Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/105264-assembleia-geral-da-onu-declara-2021-2030-como-década-do-envelhecimento-saudável (adaptado).
TEXTO 3:
A rainha Elizabeth II completou 95 anos há seis meses, mas não se considera idosa. Foi o que alegou para recusar o prêmio de “idosa do ano” dado pela revista Oldie, explicando em uma carta remetida por seu secretário pessoal, e divulgada pela própria revista, que a pessoa “tem a idade que sente ter”, e que por isso a soberana “acredita que não cumpre os critérios relevantes para aceitar o prêmio”.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-10-20/rainha-elizabeth-95-anos-rejeita-titulo-de-idosa-do-ano-a-pessoa-tem-tem-a-idade-que-sente-ter.html (adaptado).
TEXTO 4:
As mulheres são maioria da população no Brasil. Vivem mais tempo, têm mais educação formal e ocupam 44% das vagas de emprego registradas no país. No entanto, mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens. E apesar de sermos 55% das universitárias e 53% do total dos alunos de pós-graduação, ocupamos apenas 13% dos cargos de presidência. Como alcançar a igualdade de salários e de oportunidades? Como promover a diversidade nas empresas? Como conciliar a maternidade e a carreira? Como vencer o assédio, os estereótipos, os preconceitos? As questões de sempre agora estão renovadas. Como já era esperado, a crise causada pela pandemia do novo coronavírus tem deixado efeitos mais duros sobre as mulheres. Maiores vítimas dos efeitos diretos e indiretos da pandemia, elas são as que mais perdem empregos desde então e também as que tem a saúde mais afetada, seja por estarem em maioria nas linhas de frente do serviço de saúde ou em funções não essenciais, mas informais, que não puderam parar. No cenário pós crise, combater a desigualdade de gênero no trabalho será ainda mais urgente. (...) A bagagem e a estabilidade emocional de profissionais com mais de 40 anos não são garantias contra o etarismo – nome dado a toda forma de preconceitos relacionados a idade. Algo similar à ditadura de beleza e juventude, que atinge, sobretudo e de novo, mulheres. "Mulheres ainda são vistas como seres puramente reprodutores", pontuou a psicanalista Vera Iaconelli, 54, em uma alusão aos estereótipos que analisam a mulher de acordo com a primeira menstruação ou a chegada da menopausa.
Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/reportagens-especiais/universa-talks-2020/#page35 (adaptado).
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