Modelo de Redação para o ENEM 2025

Se você não faz ideia de como começar a redação e vai fazer o ENEM 2025, fica tranquilo!

Faltando pouquíssimo pra prova, eu preparei um Modelo de Redação autoral e versátil pra você usar com diferentes temas e garantir uma boa nota.

Pratique esse texto com diferentes temas pra que você se sinta confortável em usá-lo e saiba adaptar de acordo com o tema da redação do ENEM 2025, certo?

Aproveite!

Modelo de Introdução

A pintura Abaporu, de Tarsila do Amaral, retrata um homem de corpo desproporcional — pés e mãos gigantes e cabeça diminuta — diante do sol e da natureza. Fora da arte, o Brasil vivencia cenário análogo: o desequilíbrio entre razão e sensibilidade também marca a realidade nacional. Nesse sentido, TEMA reflete a mesma falta de equilíbrio presente na obra, ao evidenciar os contrastes entre o progresso material e o desenvolvimento humano.

Comentário:

Esse modelo de introdução é versátil porque usa uma obra de arte como metáfora universal — o desequilíbrio entre razão e sensibilidade —, permitindo substituir o tema sem alterar a estrutura. Assim, o texto sempre começa com um repertório sociocultural, faz uma analogia simbólica e conecta o tema à contradição central da sociedade brasileira, servindo para qualquer assunto social.

Modelo de Desenvolvimento

Em primeira análise, a desigualdade social constitui um dos principais entraves ao progresso coletivo brasileiro. Nessa conjuntura, o conceito de “adormecimento da humanidade”, proposto pelo escritor Ailton Krenak, evidencia a insensibilidade coletiva diante das injustiças sociais e da dor alheia — sobretudo daqueles afetados pelo TEMA — que permanecem à margem da atenção social. Desse modo, a naturalização da pobreza e a ausência de empatia mantêm a desigualdade estrutural, visto que a sociedade, anestesiada pelo consumo e pela indiferença, ignora a exclusão cotidiana. Consequentemente, perpetua-se um ciclo de invisibilidade e distanciamento entre as classes, que fragiliza o ideal de cidadania.

Ademais, a lacuna educacional constitui fator determinante para a manutenção das desigualdades no Brasil. Sob essa perspectiva, o conceito de “educação como projeto de nação”, de Darcy Ribeiro, defende que o desenvolvimento do país depende de um sistema educacional público e de qualidade, capaz de formar cidadãos críticos e conscientes. Nessa lógica, a deficiência estrutural das escolas públicas inviabiliza o debate amplo sobre TEMA, uma vez que a falta de recursos, de formação crítica e de estímulo à reflexão limita o espaço escolar ao ensino mecânico de conteúdos. Com efeito, essa negligência compromete a construção de uma consciência social capaz de questionar problemas coletivos e de promover transformações significativas na realidade brasileira.

Comentário:

Esse modelo de desenvolvimento é aplicável a qualquer tema porque estrutura os parágrafos em torno de dois pilares universais das problemáticas sociais brasileiras: a desigualdade social e a lacuna educacional. Cada um é sustentado por um repertório legitimado e adaptável — Krenak e Darcy Ribeiro — e permite inserir o tema no espaço marcado por injustiça e falta de formação crítica. Assim, basta substituir o “TEMA” para que o argumento se encaixe em qualquer discussão sobre os desafios coletivos do país.

Modelo de Conclusão

Portanto, conclui-se que TEMA está intrinsecamente ligado à persistência da desigualdade social e à lacuna educacional que limitam o progresso coletivo no Brasil. Logo, cabe ao Estado, por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Cidadania (MC), promover ações de conscientização e formação crítica sobre o tema em escolas e espaços comunitários, como campanhas midiáticas, oficinas e debates públicos, a fim de ampliar o acesso ao conhecimento e estimular a reflexão social. Por fim, tais medidas visam reduzir as disparidades estruturais e fortalecer a educação como instrumento de transformação, contribuindo para uma sociedade mais equitativa e consciente.

Comentário:

Esse modelo de conclusão serve para qualquer tema porque retoma os dois argumentos universais — desigualdade social e lacuna educacional —, conectando-os ao problema discutido e oferecendo uma proposta de intervenção completa e adaptável. A estrutura fixa (agente + ação + modo + finalidade) permite apenas substituir o “TEMA” e manter a coerência entre análise e solução, garantindo uma conclusão consistente para qualquer redação.

Espero que você tenha gostado, tenho certeza que esse modelo vai te ajudar muito!

Até a próxima!