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O desafio do aleitamento materno no Brasil

O primeiro alimento de um bebê deve ser o leite materno e esse ato é importante para a saúde e desenvolvimento da criança. É importante incentivá-lo.

O desafio do aleitamento materno no Brasil

Escrito por Prof. Raquel de Lima

Atualizado em 29 de Outubro de 2023

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O desafio do aleitamento materno no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.

TEXTO 1:

Disponível em: https://www.instagram.com/p/Cs87YDCN4Mn/

TEXTO 2:

Mulher-Maravilha: aleitamento materno no Brasil é referência mundial

No Brasil, apenas 36,6% das crianças com até seis meses de vida recebem exclusivamente aleitamento materno. Os dados são de 2013, mas o número cresceu muito e a estatística para 2017 deve subir pelo menos mais cinco pontos percentuais. Apesar de baixo, o índice é referência mundial. A porcentagem é tão acima da média global que inspirou até estudo na prestigiada Escola de Saúde da Universidade de Yale. A pós-doutoranda brasileira Gabriela Buccini faz parte da equipe idealizadora do projeto Becoming Breasfeeding Friendly (Se Tornando Amigável à Amamentação, em tradução livre). O programa mede a situação do aleitamento exclusivo em vários países para criar um índice e definir se o país está pronto ou não para evoluir em programas de amamentação. “O BBF tem sido um grande aprendizado para nós, especialmente na hora de propor ações que precisam levar em consideração os gargalos específicos de cada nação — em financiamento ou questões culturais”, afirma Gabriela. Entendendo o índice A médica Rossiclei Pinheiro, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que as regiões mais pobres do país costumam ter indicadores mais favoráveis à amamentação. “É complexo avaliar, mas a questão financeira é muito importante. O leite materno é gratuito. Em outras regiões mais ricas, existe acesso e opção a outro tipo de alimento”, conta. Algumas estratégias usadas pelo governo também são importantes para explicar o aumento da porcentagem.

Os 385 Hospitais Amigos da Criança espalhados pelo país — grupo de estabelecimentos públicos e privados comprometidos em incentivar a amamentação desde a hora do parto — se tornaram fundamentais. Neles, não se oferece chupeta, mamadeira ou fórmulas artificiais e uma equipe multidisciplinar ajuda as mães neste primeiro momento. O banco de leite materno também é importante para aquelas que não conseguem amamentar. O maior entrave quando se fala em aleitamento é a dificuldade que as mães têm em amamentar. “Às vezes, o bebê não consegue se encaixar para sugar de forma eficaz, a mãe tem fissura nas mamas, sente dor. A criança acaba não ganhando peso e, por causa disso, os pais optam pela fórmula. Um profissional de saúde para dar suporte a ela e orientar a família é fundamental”, afirma Nathalia Sarkis, pediatra do Centro de Medicina Fetal do Hospital Santa Lúcia. A falta de informação sobre a importância do aleitamento também contribui para a mãe desistir de amamentar integralmente o filho.  [...] Mas, além de conscientizar as mães da importância do aleitamento, é preciso acabar com o julgamento por parte da sociedade.

Muitas ainda ficam envergonhadas por ter de amamentar em público, e procuram locais específicos e escondidos quando deveriam ficar à vontade em qualquer lugar. “O Ministério da Saúde também vem fazendo campanha há muito tempo. A Sociedade Brasileira de Pediatria tem fortalecido muito a questão com divulgação. É preciso sensibilizar a sociedade para que a comunidade se sinta estimulada a cuidar desses bebês nos seis primeiros meses”, afirma Sandra Lúcia Andrade, pediatra neonatologista e coordenadora do Centro de Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco do Hospital Santa Lúcia.

Disponível em: https://www.unesco.org/en/fieldoffice/brasilia (adaptado).

TEXTO 3:

TEXTO 4:

Pandemia do Coronavírus afeta banco de leite humano em MS

A pandemia da Covid-19 impactou as doações de leite humano em Mato Grosso do Sul. Dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que os estoques dos bancos de leite diminuíram quase 20% em relação a 2019 e isto pode prejudicar o atendimento aos recém-nascidos e prematuros internados nas UTIs do Estado.

O alerta antecede o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, 19 de maio, que traz a Campanha de conscientização às doações: ‘a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança’.

Para o Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a pandemia trouxe o distanciamento social e a insegurança. “Mas nós pedimos que as mães continuem solidárias. A doação de leite humano salva vidas, principalmente os prematuros que precisam do leite para ajudar a amadurecer o seu sistema gastrointestinal e aumentar a defesa contra infecções, diarreias, alergias e outras doenças. E principalmente, reduzir a mortalidade infantil, visto que esses pacientes são muito vulneráveis por causa da baixa imunidade”.

Disponível em: https://www.saude.ms.gov.br/pandemia-do-coronavirus-afeta-banco-de-leite-humano-em-ms/ (adaptado).


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