O desafio no combate à fome no Brasil
O problema da fome entre os brasileiros é cruel e ainda persiste na sociedade. Por isso, é fundamental pensar em estratégias para lidar com esse fato.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 20 de Agosto de 2023A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘O desafio no combate à fome no Brasil’’, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1
TEXTO 2
A redução mais significativa da fome no Brasil aconteceu em 2012, aponta relatório das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira (27). Nesse ano, o País alcançou duas metas da entidade internacional: cortar pela metade o número de pessoas passando fome e reduzir esse número para menos de 5% da população.
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015”, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nesta quarta-feira (27), destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome conquistado nos últimos anos. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.
Entre os mais populosos, o País também é aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. São 3,4 milhões no Brasil, pouco menos de 10% da quantidade total da América Latina, 34,3 milhões.
“O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
“O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população passava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, era acesso aos alimentos e à renda. E isso conseguimos alcançar com políticas públicas”, explicou.
A publicação aponta também que o País alcançou todas as metas das Nações Unidas em relação à fome. O Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) era de reduzir pela metade a fome e o da Cúpula Mundial de Alimentação era de reduzir pela metade os números absolutos de subalimentados. O Brasil é um dos 29 países que conseguiram alcançar essas duas metas.
“O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que está em processo de formatação, visa reduzir em até menos de 5% até 2030. Desde o ano passado, nós já conseguimos alcançar esta meta”, contou a ministra.
As ações de segurança alimentar desenvolvidas e o Programa Bolsa Família foram citados como cruciais para o crescimento inclusivo que o Brasil alcançou.
“A proteção social pode estabelecer um círculo virtuoso de progresso à população pobre com melhores salários, empregos e rendas”, destaca o relatório. “Estes programas reduziram significativamente a desigualdade de renda – entre 2000 e 2012, a renda média do quintil mais pobre da população (20%) cresceu três vezes mais rápido que a dos 20% mais ricos.”
Disponível em: http://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2014/setembro/brasil-sai-do-mapa-da-fome-das-nacoes-unidas-segundo-fao (adaptado).
TEXTO 3
O IBGE classifica o problema da fome em três níveis nomeados de “níveis de insegurança alimentar”:
• Leve – existe a preocupação com a quantidade, bem como com a qualidade, dos alimentos.
• Moderada – existe limitação na quantidade de alimentos.
• Grave – existe a fome decorrente da real falta de alimentos. Embora esteja mais radicado em determinadas regiões, o problema existe em todo o país. O Nordeste é a região do Brasil onde esse problema é mais grave, seguindo-se a região Norte. No Maranhão, mais de 60% da população passa por dificuldades para de alimentar em condições. Segue-se Piauí, Amazonas e Pará. Em situação grave, o Acre é o estado que mais se destaca. No que respeita às zonas, o problema da fome incide em 6,3% na zona rural contra 3,1% detectado na zona urbana. Num país cuja agricultura é bastante desenvolvida é constrangedor conhecer esses números, o que se explica pelo fato de a maior parte dos produtos agrícolas brasileiros serem objeto de exportação, bem como pelo resultado da desigualdade social oriunda da má distribuição de renda da sociedade brasileira somado, ainda, a outros agravantes tais como a seca, as inundações, a destruição de lavouras provocadas por pragas ou desastres naturais.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fome-no-brasil/ (adaptado).
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