Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil
Por muito tempo as mulheres ocuparam lugares secundários na sociedade, mas isso vem mudando com o tempo. Elas são cada vez mais reconhecidas nas ciências da saúde no Brasil.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 20 de Janeiro de 2022A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Vinda de uma família abastada, viúva e irmã de militares, Anna Nery foi contratada como enfermeira para auxiliar o corpo de saúde do Exército Brasileiro e permaneceu atendendo feridos e enfermos durante o conflito da Guerra do Paraguai, até 1870. Na época, doenças ameaçavam a saúde dos soldados. Mas Anna conseguiu transformar a realidade sanitária dos locais onde trabalhava, impondo condições mínimas de higiene para que essas doenças não se alastrassem e para que as pessoas fossem tratadas com segurança. A sua história está documentada no Museu Nacional da Enfermagem, fundado em 2010. A trajetória de Anna Nery é semelhante à de Florence Nighttingale, a inglesa que consolidou seu trabalho de cuidado na Guerra da Crimeia e fundou a enfermagem moderna no século XIX.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/coronavirus-conheca-anna-nery-pioneira-da-enfermagem-no-brasil-24362812 (adaptado).
TEXTO 2:
A pesquisadora Adriana Melo foi pioneira na identificação da relação do zika com a microcefalia. Cinco anos após o surto no país, ela ajuda famílias com um projeto singular na Paraíba - e diz que ainda há muito a aprender sobre a doença.
“Infelizmente, o interesse internacional em pesquisa diminuiu muito”, reclama Melo, “porque o zika não chegou ao mundo rico, não chegou à Europa e aos Estados Unidos. Perdeu-se totalmente o interesse pelo assunto.” Para ela, é uma negligência, uma vez que o vírus zika continua causando novos casos de microcefalia em crianças.
Disponível: https://www.dw.com/pt-br/a-batalha-de-uma-médica-contra-a-microcefalia/a-52579357#:~:text=Adriana Melo foi pioneira na,a aprender sobre a doença. (adaptado).
TEXTO 3:
A vida de uma médica entre seis hospitais e três filhos durante a pandemia
Entro em casa pela porta dos fundos, higienizo as mãos com álcool-gel. Tiro a roupa na lavanderia, coloco direto na máquina de lavar. Sigo para o banho. Agora essa é minha rotina. A pior parte é a de não chegar perto das crianças.
Saindo do banho, vejo que há duas ligações não atendidas. Retorno a primeira: uma amiga, cardiologista, conta que não vai conseguir voltar ao hospital para atender um paciente. Ela já vinha apresentando um quadro de moleza desde sábado, mas como nós, médicos, estamos habituados a fazer, ignorou os sintomas por serem leves. Tirou um cochilo hoje à tarde e acordou com febre. Ela me contou que atendeu um paciente, quatro dias atrás, que estava com febre depois de voltar de uma viagem (ele fez o teste e hoje recebeu o resultado: positivo). Até perceber o risco, o contato já havia acontecido. Pedi para ela fazer exame para covid-19 e ficar em isolamento domiciliar.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/nao-tenho-resposta-para-tudo/ (adaptado).
TEXTO 4:
Disponível em: https://banksy.co.uk/
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