Desafios para o combate ao etarismo no Brasil
Escreva agora uma redação sobre os desafios para o combate ao etarismo no Brasil

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 21 de Abril de 2025Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Desafios para o combate ao etarismo no Brasil", apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas.
Texto 1:

O cenário atual do mercado de trabalho para idosos no Brasil revela uma tendência crescente que merece atenção e políticas específicas. Conforme dados do Observatório dos Direitos Humanos (ObservaDH), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), em 2022, o país registrou um recorde de 4 milhões de pessoas idosas trabalhando na informalidade.
Este número representa um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento significativo de 36,6% desde o início da pandemia, no segundo trimestre de 2020. A informalidade atinge pessoas idosas que perderam empregos formais, nunca tiveram carteira assinada, ou se aposentaram e retornaram ao mercado de trabalho para complementar a renda.
Em alusão ao “Junho Violeta”, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania joga luz sobre a questão pela perspectiva do etarismo, que é um dos principais preconceitos que dificultam o acesso dessa população ao mercado de trabalho formal.
Na avaliação do coordenador-geral de Direitos Humanos e Empresas do ministério, Luiz Gustavo LoBuono, esse preconceito contra pessoas, com base na idade, remonta a construção histórica do modelo de trabalho. "Essa discriminação tem origens múltiplas, incluindo a construção de estereótipos, a estrutura social desigual do país e a lógica capitalista das empresas, que priorizam lucro e produtividade", observou. “Esses três elementos compõem um pouco dessa visão mais geral sobre discriminação, ambiente de trabalho e informalidade de alguns grupos e são cruciais para entender esse movimento", acrescentou.
Destarte, para muitas pessoas idosas, a informalidade representa não apenas uma necessidade financeira, mas também uma forma de se manterem ativos e socialmente engajados.
A este respeito, vale ressaltar que a diversidade etária tem se mostrado crucial no cenário atual do mercado formal, não apenas como um valor moral, mas como um impulsionador de inovação e produtividade.
Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/junho-violeta-alerta-para-os-diferentes-tipos-de-violencia-praticadas-contra-pessoas-idosas (adaptado).
Texto 2:
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou nesta segunda-feira (14) o período de 2021 a 2030 como Década do Envelhecimento Saudável. “O anúncio da Década do Envelhecimento Saudável da ONU manda um sinal claro de que é apenas trabalhando unidos, dentro do sistema das Nações Unidas e com governos, sociedade civil e setor privado, que poderemos não apenas adicionar anos à vida, mas também (melhorar a qualidade de) vida a estes anos”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A saúde é fundamental para a experiência na velhice e para as oportunidades que o envelhecimento traz. As iniciativas empreendidas como parte da Década buscarão: mudar a forma como as pessoas pensam, sentem e agem em relação à idade e ao envelhecimento; facilitar a capacidade dos idosos de participar e contribuir com suas comunidades e sociedade; prestar atenção integrada e serviços de saúde primários que atendam às necessidades do indivíduo; e prover acesso a cuidados de longa duração para pessoas idosas que deles necessitem.
Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/105264-assembleia-geral-da-onu-declara-2021-2030-como-década-do-envelhecimento-saudável (adaptado).
Texto 3:
Art. 3º : É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Atr. 4º : Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm (adaptado).
Texto 4:
O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os dois últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em: https://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/envelhecimento/texto/env16.htm (adaptado).
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