O que mais cai no ENEM em História
Veja os tópicos que dominam as questões de História do Enem e como se preparar pra eles!

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 27 de Janeiro de 2025Se preparar pro Enem pode ser um desafio, né? Com tantos séculos de história pra revisar, é fácil se perder entre datas, conceitos e contextos. Mas calma! Focando nos temas que mais caem, você otimiza seu tempo e aumenta suas chances de acertar as questões.
Pra te ajudar, o respostaCerta analisou as provas dos últimos 15 anos e identificou os padrões mais recorrentes em História. Confira a lista e os resumos pra mandar bem!
Tópicos mais frequentes em História
História do Brasil:
- Segundo Reinado
- Primeira República (República das Oligarquias)
- Era Vargas
- Ditadura Militar
- Brasil Colonial
- Independência do Brasil
- Período Regencial
- Governo JK
- Nova República
História Geral
- Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)
- Idade Média (Feudalismo e transição pro capitalismo)
- Revolução Industrial
- Nazismo e Fascismo
- Primeira e Segunda Guerra Mundial
- Guerra Fria
História do Brasil: o que mais cai no ENEM
Segundo Reinado
Os rumos da monarquia
O Segundo Reinado, liderado por D. Pedro II, marcou estabilidade política e modernização no Brasil. A economia foi impulsionada pelo café, expandindo ferrovias, portos e comunicações. Mesmo com avanços, houve tensões sociais, sobretudo ligadas à escravidão. O tráfico negreiro foi formalmente abolido em 1850, mas a abolição da escravidão só ocorreu em 1888, ampliando debates sobre cidadania. Apesar do progresso, elites políticas e militares exigiam mudanças, resultando na Proclamação da República em 1889. Nesse período, surgiram instâncias como o Parlamento e maior liberdade de imprensa, embora limitadas ao grupo dominante. Isso moldou as bases nacionais.
Primeira República
República das Oligarquias
Chamada de República Velha, a Primeira República (1889-1930) consolidou o poder das elites agrárias, principalmente café com leite, em alusão aos estados de São Paulo e Minas Gerais. O voto aberto e o coronelismo reforçavam a influência de oligarquias locais, manipulando resultados eleitorais. A política dos governadores garantiu apoio mútuo entre líderes estaduais e o governo federal. Houve pouca atenção à industrialização e surgiram movimentos de contestação social, como o Cangaço e a Revolta da Vacina. Apesar de algumas melhorias urbanas, a concentração de poder e renda perpetuou desigualdades estruturais no país. Sufocou vozes populares.
Era Vargas
Transformações políticas e sociais
A Era Vargas (1930-1945 e 1951-1954) redefiniu o panorama brasileiro ao centralizar poder e incentivar a industrialização. Getúlio Vargas encerrou a República Velha, instaurando interventores estaduais e investindo em infraestrutura. O Estado Novo (1937-1945) consolidou a ditadura, cerceando liberdades e fortalecendo a propaganda oficial. Em contrapartida, houve ampliação de direitos trabalhistas, como salário mínimo e CLT, embora o controle sindical fosse forte. A política de nacionalização de recursos fomentou a criação de estatais, como a Companhia Siderúrgica Nacional. No período democrático posterior, Vargas manteve popularidade, mas enfrentou pressões da elite e militares. Acabou suicidando-se tragicamente.
Ditadura Militar
Repressão e crescimento econômico
O regime militar (1964-1985) instaurou forte repressão: cassou direitos políticos, censurou a imprensa e perseguiu opositores. Governos como o de Médici e Geisel intensificaram o controle do Estado, resultando em prisões e torturas. No entanto, houve investimento em infraestrutura, com obras como a Transamazônica e a ampliação do setor elétrico. Conhecido como “milagre econômico”, o período elevou o PIB, mas agravou a concentração de renda e a dívida externa. A falta de liberdades civis gerou forte resistência de setores estudantis, artísticos e intelectuais. A abertura lenta e gradual culminou na redemocratização em 1985. Momento marcante.
Brasil Colonial (Período Colonial)
Formação e exploração
O Brasil Colonial (1500-1822) teve início com a exploração de pau-brasil e evoluiu pra plantation açucareira no Nordeste, utilizando mão de obra escravizada. A administração portuguesa se estruturou em capitanias hereditárias e, depois, no Governo-Geral, visando controlar territórios e recursos. Ciclos econômicos, como o do ouro em Minas Gerais, atraíram populações e incrementaram urbanização. Houve resistência indígena e quilombos formados por pessoas fugidas da escravidão. A sociedade colonial era estratificada, centrada em grandes propriedades rurais. Relações clientelistas e a influência da Igreja Católica moldaram costumes e valores, deixando marcas profundas na cultura brasileira. Grandes contrastes.
Independência do Brasil
Ruptura e continuidade
A Independência (1822) representou o rompimento formal com Portugal, conduzida por D. Pedro I. No entanto, boa parte das estruturas coloniais foi mantida, incluindo escravidão e poder concentrado. A elite agrária apoiou a separação em busca de maior autonomia econômica, mas conflitos regionais surgiram, como a Confederação do Equador. Politicamente, o Império consolidou-se com a outorga da primeira Constituição em 1824, reforçando o poder imperial. As camadas populares tiveram pouca participação nos rumos do novo Estado. Apesar do gesto de soberania, a transição não alterou de imediato as desigualdades profundas. Isso evidenciou contradições sociais antigas.
Período Regencial
Instabilidade e reformas
O Período Regencial (1831-1840) foi marcado pela ausência de um monarca adulto, gerando forte instabilidade política. Conflitos regionais, como a Cabanagem e a Farroupilha, expressaram demandas por maior autonomia e melhores condições de vida. O Ato Adicional (1834) descentralizou parte do poder, fortalecendo assembleias provinciais, mas as disputas internas permaneceram intensas. Regências sucessivas tentaram conciliar interesses de diferentes grupos, sem muito sucesso. Houve modernização parcial da administração, mas também repressão a revoltas populares. Esse período encerrou-se com o Golpe da Maioridade, quando D. Pedro II foi declarado apto a governar. Tudo envolveu tensões e mudanças.
Governo JK
Modernização e desenvolvimento
Juscelino Kubitschek governou entre 1956 e 1961, adotando o Plano de Metas com foco em desenvolvimento industrial e infraestrutura. Sua gestão foi marcada pela construção de Brasília, símbolo de modernidade e interiorização do poder. Houve estímulo à indústria automotiva e de base, gerando empregos e urbanização. Apesar do otimismo do slogan “50 anos em 5”, o país enfrentou inflação crescente e aumento da dívida externa. A modernização intensificou desigualdades regionais, pois nem todos usufruíram dos avanços. Mesmo assim, o período ficou conhecido por seu dinamismo e pela projeção internacional do Brasil. Foi um marco significativo.
Nova República
Redemocratização e desafios
Iniciada em 1985, a Nova República sucedeu o regime militar e restaurou o sistema democrático. A Constituição de 1988 ampliou direitos sociais, garantias individuais e a participação cidadã. No entanto, problemas econômicos, como hiperinflação, exigiram planos sucessivos de estabilização. Os anos 1990 trouxeram privatizações e mudanças estruturais, ao passo que a desigualdade social persistiu. Escândalos de corrupção e crises políticas minaram a confiança nas instituições. Mesmo assim, houve conquistas em saúde e educação, além de maior envolvimento da sociedade civil. A consolidação democrática segue em curso, enfrentando tensões políticas e demandas sociais. Novos rumos emergem.
Antiguidade Clássica
Grécia e Roma
A Antiguidade Clássica engloba as civilizações grega e romana, influenciando a política, a cultura e a filosofia ocidentais. Na Grécia, destacam-se a democracia ateniense, o teatro e o surgimento de grandes pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles. Em Roma, a transição de monarquia pra república e, depois, pra império marcou conquistas territoriais e o desenvolvimento do Direito Romano. A engenharia romana, com estradas e aquedutos, transformou o urbanismo. Houve fortes diferenças sociais e trabalho escravo. Após crises internas e invasões, ambas as civilizações deixaram legados profundos, moldando tradições e instituições futuras. Idéias filosóficas permanecem vivas.
Idade Média
Sociedade feudal e transição
A Idade Média (séculos V a XV) sucedeu a queda do Império Romano do Ocidente, estruturando-se no feudalismo. No feudo, senhores concediam terras aos servos em troca de trabalho e tributos. A Igreja Católica exerceu grande influência, ditando normas e promovendo a cristianização da Europa. Apesar de vista como período de estagnação, houve transformações como o surgimento das universidades e o renascimento comercial. As Cruzadas abriram rotas de intercâmbio cultural e econômico. A transição pro capitalismo ocorreu gradualmente, impulsionada pelo renascimento urbano e pelo fortalecimento da burguesia nas cidades. Conflitos internos e pestes também surgiram.
Revolução Industrial
Causas, impactos e fases
A Revolução Industrial começou na Inglaterra no século XVIII, impulsionada pela abundância de carvão, capitais acumulados e inovações técnicas. Máquinas a vapor substituíram o trabalho manual, promovendo a produção em larga escala e mudando relações sociais. O êxodo rural levou a grandes centros urbanos repletos de fábricas, onde operários enfrentavam jornadas longas e baixos salários. Houve evolução em transportes, como ferrovias, e posterior expansão pra Europa e Estados Unidos. Novas fases, como a Segunda Revolução Industrial, trouxeram eletricidade e química. Essa transformação alterou profundamente hábitos, impulsionando o capitalismo e a busca por mercados internacionais. Constantes.
Nazismo e Fascismo
Ideologias autoritárias e consequências
O nazismo, liderado por Adolf Hitler na Alemanha, e o fascismo, por Benito Mussolini na Itália, foram regimes totalitários que emergiram após crises econômicas e políticas. Prometiam ordem, exaltação nacionalista e controle do Estado, reprimindo opositores e minorias. A propaganda oficial e a militarização da sociedade criaram clima de perseguição, culminando no Holocausto, que assassinou milhões de judeus e outros grupos. No fascismo italiano, o corporativismo e a censura sufocaram liberdades. Ambos os regimes expandiram-se territorialmente, provocando tensão global. Sua queda na Segunda Guerra Mundial expôs atrocidades e redefiniu a geopolítica do pós-guerra. Tristemente marcantes.
Primeira e Segunda Guerra Mundial
Motivações e desfechos
A Primeira Guerra (1914-1918) resultou de disputas imperialistas, alianças complexas e nacionalismos exacerbados. O estopim foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, desencadeando confronto entre a Tríplice Entente (França, Reino Unido, Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria, Itália). O fim do conflito trouxe o Tratado de Versalhes, impondo pesadas reparações à Alemanha. A Segunda Guerra (1939-1945) teve como causa principal a expansão nazista e o fracasso das políticas de apaziguamento. Os Aliados venceram o Eixo, e o pós-guerra estabeleceu novas potências, como EUA e URSS, criando disputas ideológicas que marcaram o século XX. Intensamente.
Guerra Fria
Polarização e conflitos indiretos
A Guerra Fria (1947-1991) dividiu o mundo em dois blocos: capitalista, liderado pelos EUA, e socialista, liderado pela URSS. A corrida armamentista e espacial intensificou a rivalidade, embora o confronto direto fosse evitado pelo risco de destruição nuclear. Conflitos regionais, como a Guerra da Coreia e do Vietnã, serviram de palco pra disputas ideológicas. Planos de ajuda econômica, como o Plano Marshall, buscavam influenciar países em desenvolvimento. A propaganda anti-inimigo era forte, alimentando temores de espionagem. A queda do Muro de Berlim (1989) e o colapso soviético encerraram a tensão, redesenhando a geopolítica mundial.
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