As consequências da automedicação entre os brasileiros

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “As consequências da automedicação entre os brasileiros”, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas.

Texto 1:

Pesquisa mostra que 89% das pessoas fazem automedicação no Brasil

Doses adequadas às necessidades individuais, por um período correto e ao menor custo. Esse é o tripé preconizado pela Organização Mundial da Saúde para o uso racional de medicamentos. No Brasil, 5 a cada 6 brasileiros desrespeitam tais critérios e recorrem de forma inadequada a remédios, segundo estudo do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), vinculado ao Conselho Federal de Farmácia (CFF). A pesquisa, que ouviu mais de 2,2 mil pessoas em todas as regiões do país, indica que 89% dos participantes fazem uso de medicamentos por conta própria. A Organização Mundial da Saúde diz que mais da metade dos medicamentos prescritos não são usados corretamente.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox/Fiocruz), anti-inflamatórios são a principal causa de intoxicações medicamentosas no Brasil, responsáveis por 32,2% dos casos, com cerca de 20 mil mortes no Brasil. Levantamento do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ) feito em 2022 revelou que 89% das pessoas se automedicam no Brasil.

“A pesquisa do ICTQ mostra que os analgésicos estão no topo da lista, com 64%, seguidos dos antigripais (47%) e relaxantes musculares (35%)”, comenta Monique Almeida, farmacêutica da Clínica AMO, que pertence à Dasa, maior rede de saúde integrada do país. O estudo mostra que sintomas como ansiedade, estresse e insônia também são motivos para automedicação em, pelo menos, 6% da população.

Disponível em: https://www.clinicaamo.com.br/pesquisa-mostra-que-89-das-pessoas-fazem-automedicacao-no-brasil/ (adaptado).

Texto 2:

Automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros. Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês — 37% fazem uso de pelo menos uma vez por mês, aponta o Conselho Federal de Farmácia (CFF). De acordo com o órgão, esse hábito é mais comum entre mulheres — 80%, como mostra um levantamento feito pelo ICTQ, que ouviu mais de 2,2 mil pessoas em todas as regiões do país.

A pesquisa mostra que os mais usam medicamentos por conta própria, pelo menos uma vez ao mês — 53%. Familiares, amigos e vizinhos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição (25%).

Outro problema comum, que está na casa de muitos brasileiros, é a “maletinha de remédios”. “Essa caixa de medicamentos termina sendo uma bomba em potencial. Os medicamentos, com o passar do tempo, eles vão se degradando e pode gerar substâncias tóxicas”, diz o farmacêutico.

Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/13/automedicacao-e-um-habito-comum-a-77percent-dos-brasileiros.ghtml (adaptado).

Texto 3:

Disponível em: https://ictq.com.br/pesquisa-do-ictq/871-pes