Desafios e perspectivas da mobilidade urbana no Brasil

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Desafios e perspectivas da mobilidade urbana no Brasil”, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas.

Texto 1:

A falta de mobilidade urbana adequada está entre os principais gargalos das gestões municipais brasileiras. Em cidades com grandes populações, os congestionamentos e as dificuldades no transporte coletivo são problemas recorrentes.
A adoção de medidas para melhorar a mobilidade urbana, como a ampliação e modernização dos transportes públicos, incentivos ao uso de meios sustentáveis e a criação de políticas de incentivo à carona, podem ajudar a reduzir o número de veículos nas ruas e, consequentemente, os engarrafamentos.
Além de contribuir para a melhoria do trânsito, essas ações promovem benefícios sociais, ambientais e econômicos, como a redução da poluição, o aumento da qualidade de vida da população e a valorização dos espaços públicos.

Disponível em: https://www.enelx.com/br/pt/conteudos/desafios-e-solucoes-da-mobilidade-urbana-no-brasil (adaptado).

Texto 2:

Seção II — Dos Princípios, Diretrizes e Objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana
Art. 5º A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:
I — acessibilidade universal;
II — desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;
III — equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
IV — eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;
V — gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
VI — segurança nos deslocamentos das pessoas;
VII — justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
VIII — equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e
IX — eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm (adaptado).

Texto 3:

Texto 4:

Segundo a gerente de projetos do Ministério das Cidades, Martha Martorelli, muitas cidades brasileiras ainda não possuíam uma agenda de mobilidade urbana até a criação do Ministério da área e a aprovação da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Essa transformação provocou mudanças importantes, como a implementação de faixas exclusivas para ônibus, a ampliação de ciclovias e a modernização da frota de veículos de transporte coletivo. “As ações ajudaram a reduzir o tempo de deslocamento das pessoas e aumentar a qualidade do ar”, afirma.
Para a especialista, a melhoria da mobilidade nas cidades passa também pela adoção de políticas públicas que priorizem o transporte coletivo e sustentável, bem como a incorporação do conceito de Ruas Completas (vias que garantem segurança e acessibilidade para todos os usuários, independentemente do meio de transporte).
Segundo Pastor Gonzales, coordenador do Laboratório de Estudos em Transportes da UnB, é essencial oferecer alternativas eficientes ao transporte individual motorizado. “Medidas como corredores exclusivos para ônibus, ampliação de ciclovias e oferta de bicicletas compartilhadas, além de transporte de qualidade e a preços acessíveis, são fundamentais para incentivar a mudança no comportamento da população e promover uma mobilidade mais sustentável”, explica Gonzales.

Disponível em: https://www.ebc.com.br/especiais/mobilidade-sustentavel (adaptado).