O impacto da diferença de gênero na divisão dos afazeres domésticos no Brasil
Mulheres dedicam 10,4 horas semanais a mais que os homens nos afazeres domésticos em todo o país. Essa desigualdade geram impactos que precisam ser discutidos.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 12 de Setembro de 2022A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘O impacto da diferença de gênero na divisão dos afazeres domésticos no Brasil’’, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO I
As mulheres trabalham mais horas semanais que os homens: 47h contra 45h, de acordo com dados de 2015. Nos cálculos, entram o tempo dedicado ao trabalho remunerado, não remunerado e tempo de deslocamento casa-trabalho-casa. A composição desse tempo permanece desigual entre os sexos, com as mulheres dedicando 18h por semana a mais aos afazeres domésticos.
Disponível em: http://www.ipea.gov.br
TEXTO II
TEXTO III
Disponível em: https://souestou.wordpress.com
TEXTO IV
De acordo com pesquisa do IBGE, estima-se que em 2018 147,5 milhões de pessoas, 87% da população brasileira com 14 anos ou mais, realizaram tarefas domésticas ou cuidado de pessoas, mas a incidência é maior entre as mulheres, 93%, do que os homens, 80,4%, o que também ocorre entre a parcela de desempregados, com a população feminina trabalhando 11,8 horas a mais do que a masculina.
Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br
TEXTO V
O arranjo tradicional é que o homem é o provedor e a mulher é a cuidadora. Quando passamos a ter uma entrada mais forte das mulheres no mercado de trabalho, começa a haver divisão do trabalho de provimento. Mas o trabalho de cuidados não é compartilhado na mesma magnitude. A resistência à adaptação das rotinas cotidianas nas famílias é atribuída a valores culturais, que podem estar mudando lentamente. Para a socióloga Milena do Carmo, é possível detectar conscientização crescente entre os novos adultos.
Disponível em: https://www12.senado.leg.br
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