Educação básica e formação profissional: entre a multitarefa e a reflexão
Pratique para a prova da FUVEST com esse tema selecionado anteriormente e prepare-se para o grande dia.

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 3 de Dezembro de 2024Considerando os textos de apoio abaixo e também outras informações que julgar pertinente, escreva uma dissertação em prosa na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: Educação básica e formação profissional: entre a multitarefa e a reflexão. Lembre-se que sua redação deve ser redigida com letra legível de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas. Dê um título ao seu texto.
TEXTO 1:
A multitarefa não é uma capacidade para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável para sobreviver na vida selvagem. Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo tem de vigiar sua prole e manter o olho em seu(sua) parceiro(a). O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha à atenção de um animal selvagem.
Disponível em: Byung-Chul Han, Sociedade do cansaço. (adaptado).
TEXTO 2:
Educar para o ócio significa ensinar a escolher um filme, uma peça de teatro, um livro. Ensinar como pode estar bem sozinho, consigo mesmo, significa também se habituar às atividades domésticas e à produção autônoma de muitas coisas que até o momento comprávamos prontas. Ensinar o prazer do convívio, da introspecção, do jogo e da beleza. Inculcar a alegria. A pedagogia do ócio também tem sua própria ética, sua estética, sua dinâmica e suas técnicas. E tudo isso deve ser ensinado. O ócio requer uma escolha atenta dos lugares justos: para se repousar, para se distrair e para se divertir. Portanto, é preciso ensinar aos jovens não só como se virar nos meandros do trabalho, mas também pelos meandros dos vários possíveis lazeres. Significa educar para a solidão e para o convívio, para a solidariedade e o voluntariado. Significa ensinar como evitar a alienação que pode ser provocada pelo tempo livre, tão perigosa quanto a alienação derivada do trabalho. Há muito o que ensinar!
Disponível em: Domenico de Masi. O ócio criativo.
TEXTO 3:
Analisar as diferenças entre a educação escolar indígena e a educação escolar convencional no Brasil foi o ponto de partida do trabalho feito pelos pesquisadores Aline Abbonizio, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Elie Ghanem, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). “Dois fatos me impressionaram especialmente na comunidade em que pesquisei, além do grande valor atribuído à escola como fator de fortalecimento da língua e da cultura daquele povo, a acentuada integração entre as atividades escolares e as práticas comunitárias. Não há tempos rígidos, não há horários fixos nem se seguem disciplinas escolares. As atividades da escola obedecem a um ritmo sereno e envolvem tarefas de manutenção dos costumes, incluem tanto a roça quanto o artesanato ou a coleta de produtos da mata”, relata Ghanem.
Disponível em: https://www4.fe.usp.br/pesquisa-da-feusp-analisa-diferencas-entre-educacao-indigena-e-convencional. (adaptado).
TEXTO 4:

Disponível em: Momentos de ócio, 1901. Irving Ramsey Wiles.
TEXTO 5:

Disponível em: Ciranda II, 2018. Ivan Cruz.
TEXTO 6:

Disponível em: The Banjo Lesson, 1893. Henry Ossawa Tanner.
TEXTO 7:

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