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Os desafios para o enfrentamento do Burnout no ambiente profissional

Síndrome de Burnout é um disturbio emocional caracterizado por exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. A principal causa da doença é o excesso de trabalho.

Os desafios para o enfrentamento do Burnout no ambiente profissional

Escrito por Prof. Raquel de Lima

Atualizado em 6 de Março de 2023

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios para o enfrentamento do Burnout no ambiente profissional”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.

TEXTO 1:

Disponível em: https://www.ivoviuauva.com.br/tag/workaholic/

TEXTO 2:

Autocuidado pode combater a síndrome de Burnout, doença causada pelo excesso de trabalho que pode gerar até depressão

Acordar, ir ao trabalho, voltar para casa, dormir. Esse é o resumo da rotina da grande maioria das pessoas que direcionam toda a energia para o trabalho. O objetivo é aumentar a produtividade e ascender economicamente. Mas, o excesso pode trazer prejuízos físicos e psicológicos. O distúrbio causado pelo esgotamento profissional é conhecido como síndrome de Burnout. Cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome, de acordo com a International Stress Management Association (ISMA). Trata-se de um problema comum no mercado de trabalho competitivo, uma vez que profissionais atuam sob grande pressão para superar as expectativas do contratante. Assim, a autocobrança e a carga de trabalho extrapolada são frequentes. Os sintomas incluem insônia, dor de cabeça, esgotamento físico e mental, pressão alta, podendo acarretar até em depressão. A síndrome de Burnout prejudica não apenas o âmbito profissional, mas todas as outras áreas da vida. Por isso, o melhor remédio para combater a doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é a prevenção, ou seja, abrir um espaço, em meio à rotina, para desacelerar.

Autocuidado

“Até que ponto a vida profissional está consumindo a vida pessoal?”, questionou a terapeuta Stéphanie Brasil. “Para se sair bem no trabalho e nas outras esferas da vida, é preciso equilíbrio. Por isso, dedicar um momento do dia ao autocuidado é primordial para a saúde mental”, completou. A especialista explicou que muitas pessoas relacionam o autocuidado com a saúde física, mas se esquecem da mente. “Ter um corpo bonito de nada adianta se a mente não está bem. Corpo e mente estão em total sintonia, por isso um reflete a situação do outro”. Em outras palavras: o pessoal e o profissional são dois lados de uma mesma moeda, por isso é preciso haver equilíbrio. Ter um tempo dedicado a si próprio garante mais qualidade de vida e bem-estar, fatores que refletirão diretamente no desempenho profissional. Além do mais, o autocuidado é um forte aliado para evitar a síndrome de Burnout.

Disponível em: https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/03/2020/esgotamento-profissional-voce-passa-por-isso (adaptado).

TEXTO 3:

Como o meio digital tem agravado a Síndrome de Burnout?

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Síndrome de Burnout afeta cerca de 33 milhões de brasileiros. Também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional, a doença vem ganhando destaque nos últimos anos. Segundo a Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa que oferece assessoria e educação corporativa na área de Neurociência Organizacional, a tecnologia pode representar um perigoso sinônimo de pressão emocional, o que pode contribuir com a doença, "A tecnologia certamente traz muitos benefícios para o nosso dia-a-dia, porém, é preciso aprender a utilizá-la de forma estratégica", diz.

A especialista explica que diversidade de canais de comunicação disponíveis hoje pode levar a uma sensação de sobrecarga sobre o colaborador, por exemplo quando a pessoa recebe mensagens ou cobranças através de e-mail, mensagens, aplicativos e muitas vezes também através de contato telefônico. "Isso pode gerar dificuldade de alinhamento de prioridades, excesso de cobrança, erros de comunicação, dentre outros problemas", afirma. Além disso, a praticidade da tecnologia, associada a uma pressão cada vez maior por tempo, também faz com que muitas vezes críticas e feedbacks sejam passados através de mensagens, o que pode gerar sentimentos negativos exagerados por parte de quem recebe a mensagem e, ainda, a percepção de maior distanciamento e frieza por parte dos gestores ou mesmo da empresa.

Nessa mesma linha, a neurocientista esclarece que tecnologia é importante por permitir que tenhamos cada vez mais autonomia, porém, ao mesmo tempo, quando não sabemos organizar as atividades profissionais também pode gerar a sensação de que estamos trabalhando 24h/dia, ou mesmo favorecer culturas que considerem que as pessoas devem estar disponíveis e acessíveis para o trabalho constantemente, uma vez que podem responder e-mails e mensagens facilmente do seu celular. "Isso traz um excesso de carga horária, mesmo quando a pessoa está fora do escritório, o que associado às cobranças e pressão pode piorar ou favorecer um quadro de Burnout.", ressalta.

Empresas devem ser mais empáticas

Para Ana Carolina, o controle do estresse e o exercício saudável da liderança são aspectos fundamentais para ajudar a evitar que tais quadros ocorram, já que uma vez instaurado, o Burnout traz prejuízos importantes para saúde do indivíduo e impacta diretamente a produtividade das equipes. "É saudável que os gestores tenham conhecimento do fenômeno e estejam constantemente atentos aos seus colaboradores como uma forma de prevenção. Ao perceber que algum dos colaboradores pode estar sob grande pressão, sobrecarregado, ou desenvolvendo uma possível frustração associada ao trabalho, deve-se buscar formas de reverter o cenário e assim evitar um desgaste maior, e possível desenvolvimento de Burnout", recomenda.

Nesse contexto, o exercício da empatia pode ser uma forma muito eficiente de leitura dos colaboradores, permitindo uma maior sensibilidade na hora de direcionar suas atividades e dar retorno sobre seu desempenho.

"A empatia é uma habilidade fundamental para uma comunicação e liderança mais eficientes e há diferentes formas de exercitá-las. Uma delas seria dar atenção às pessoas. Quando conversar com elas, faça contato visual e ouça atentamente ao que dizem. Exercitar o que chamamos de “escuta ativa”, quando ouvimos o que o outro está dizendo, inibindo nossos julgamentos e pensamentos para que de fato seja possível compreender a perspectiva e os sentimentos da pessoa que fala", sugere.

Disponível em: https://itforum.com.br/ (adaptado).

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