Os prejuízos do quiet quitting no ambiente de trabalho brasileiro
O fenômeno do quiet quitting - que significa realizar o mínimo possível no trabalho - tem sido cada vez mais frequente, por isso é necessário conhece-lo.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 21 de Novembro de 2022A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os prejuízos do quiet quitting no ambiente de trabalho brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento/o-que-e-o-quiet-quitting-nova-e-ruidosa-tendencia-do-mundo-corporativo/
TEXTO 2:
Quiet quitting, a nova e ruidosa tendência do mundo corporativo
“O trabalho dignifica o homem.” A máxima do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) perdura há mais de um século como a mais nobre definição sobre o termo que, a rigor, deriva do latim tripalium, que designava um instrumento de tortura. O conceito parece estar cada vez mais embaralhado em tempos pós-pandêmicos. A Covid-19 alterou para sempre a dinâmica corporativa, normalizou o home office e escancarou a necessidade de priorizar o bem-estar. Especialmente no começo do surto, funcionários esticaram a jornada por temer a demissão. De casa, não havia desculpa para encerrar o expediente mais cedo ou ignorar um e-mail. A conta chegou com efeitos devastadores à saúde física e mental dos sobreviventes. Nesse contexto, surgiu uma alternativa inusitada: o quiet quitting, algo como “desistência silenciosa”, em tradução livre.
O quiet quitting surge na esteira de outro fenômeno recente, a “grande renúncia”, uma onda que levou 47 milhões de americanos a abandonar seus empregos em 2021, acompanhado em menor escala em outros países. Cresceu também um movimento um tanto quanto anarquista e utópico, o antiwork (antitrabalho), cujos defensores acreditam que a maioria dos empregos atuais não se faz necessária e que a sociedade deveria se organizar para realizar apenas o essencial, em vez de criar excesso de capital. Cabe ressaltar que a realidade dos Estados Unidos e de outros países desenvolvidos não condiz com a do Brasil, onde há 9,9 milhões de desocupados, segundo o IBGE. Em outras palavras, brasileiros podem até adotar o quiet quitting, mas tendem a ter mais dificuldade para encontrar um novo emprego.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento/o-que-e-o-quiet-quitting-nova-e-ruidosa-tendencia-do-mundo-corporativo/ (adaptado).
TEXTO 3:
Disponível em: https://br.ifunny.co/picture/n-a-memes-da-vida-gmemesdavidaofe-voce-precisa-vestir-a-iGgeYDav9
TEXTO 4:
Burnout e Quiet Quitting
“As pessoas têm diferentes formas de reagir a essa pressão externa. Uma delas é no sentido que a psicologia chama de intratensão, que dá o Burnout – doença mental decorrente de situações desgastantes no trabalho ou nos estudos –, e a outra que é de extratensão, na qual está o Quiet Quitting”, explica Sigmar.
Há dois caminhos para reagir às grandes responsabilidades e às diversas demandas do mundo atual, uma delas é o Burnout e a outra, o Quiet Quitting. “Não são complementares, iguais, ou uma a progressão da outra. Na verdade, são respostas diferentes a uma mesma situação: uma é o resultado da tensão internalizada e a outra é a forma de lidar com isso no exterior.”
Uma pessoa pode ter tido Burnout e passar a praticar o Quiet Quitting, ou o inverso. O Burnout, por sua vez, não leva ao Quiet Quitting, nem este gera aquele: são homólogos.
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