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Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira

Escreva uma redação sobre as Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira, tema do ENEM 2025.

Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira

Escrito por Prof. Raquel de Lima

Atualizado em 9 de Novembro de 2025

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 7 (sete) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas.

Texto 1:

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos de idade ou mais no país chegou a 10,9% da população — o equivalente a 57,4% a mais que em 2010, quando esse contingente era de 7,4% da população.
Os dados, que revelam os resultados do Censo da população do Brasil desagregada por idade e sexo, contradizem as projeções anteriores.
O “Estatuto do Idoso” define como idoso a pessoa com 60 anos ou mais.
O corte de 65 anos é o mais utilizado em análises para manter comparabilidade internacional com outras pesquisas e estudos.
“A população idosa está crescendo mais rápido no Brasil”, justifica a gerente de Estudos e Análises de Dinâmica Demográfica do IBGE. O aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de fecundidade de 14 anos no país são fatores que explicam esse fenômeno e o franco envelhecimento da população brasileira.

Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-pessoas-com-65-anos-ou-mais-de-idade-cresceu-57-4-em-12-anos (adaptado).

Texto 2:

Um movimento na internet, intitulado “Não somos velhos, somos experientes”, protestou contra o uso do pictograma com bengala para os idosos e iniciou uma campanha para modificar esse símbolo.
A imagem, anteriormente usada em placas e sinalizações, foi substituída por um novo desenho, com figura mais ativa, ao lado da inscrição “60+”.

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/25/simbolo-para-identificacao-de-idoso-nao-pode-ser-pejorativo-preve-projeto-aprovado-na-cdh (adaptado).

Texto 3:

A velhice é tempo de se retratar consigo mesma, de falar da doença, da sexualidade, do tédio e da liberdade de não se encaixar mais nas expectativas sociais.
“A velhice não é doença, é destino”, escreve Rita Lee.
Mas ela mesma mostra que esse destino não é sinônimo de mero encaminhamento para o fim — é campo de novas escolhas, inclusive de desafiar estereótipos reservados para essa fase da vida.
A atriz Fernanda Montenegro, 95 anos, oferece em suas memórias uma síntese luminosa desse estágio: “A velhice é o tempo com dignidade. É o tempo em que a vida já foi vivida e, por isso mesmo, pode finalmente ser entendida sem medo, sem o pânico do ineditismo.”

Disponível em: https://rascunho.com.br/colunistas/cadernos-de-leitura/velhice-em-voz-alta/ (adaptado).

Texto 4:

Um novo estereótipo: o “velho ativo”, saudável e com disposição, versus o “velho inativo”, doente e pobre.
Nem todos os idosos têm recursos e disposição para essa corrida.

Disponível em: https://gente.globo.com/como-envelhecer-no-brasil/ (adaptado).

Texto 5:

Dona Maria Rita era tão antiga que na casa da filha estavam habituados a ela como a um móvel velho. Ela não era novidade para ninguém. Mas nunca lhe passara pela cabeça ser móvel de ninguém.
Era um lazer forçado que em certos momentos se tornava lancinante: nada tinha a fazer a não ser viver com o tempo, como um cachorro.
Seu eu real se dera de companhia àquela senhora, mas seu eu imaginário andava em algum lugar em que ainda se tinham os nervos fortes e sentia-se pena, embora nunca era fraca.
Não fazia nada, fazia só isso: ser velha. Às vezes fazia questão de viver — achava que era necessário viver e agradecer a Deus.

LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974.

Texto 6:

Quem tem direito de viver mais?

O documentário “Quantos dias. Quantas noites” busca investigar quem, afinal, tem direito a uma vida longa no Brasil.
“São inúmeros os marcadores que definem quem vai viver e quem vai sucumbir diante de uma realidade imposta por um sistema bastante perverso”, afirma o diretor do documentário.
“O envelhecimento leva a maioria das pessoas a um declínio funcional. Mas, se você chega aos 75 tendo educação e saúde desigualdades, principalmente pelo racismo, é muito difícil sobreviver com qualidade de vida”, diz um médico gerontólogo.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/cultura/cinema/noticia/2023/10/documentario-debate-longevidade-e-desafios-para-envelhecer-no-brasil.ghtml (adaptado).

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