Narrativa de enigma
Escreva agora uma narrativa de enigma.

Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 3 de Setembro de 2025O gênero narrativa de enigma caracteriza-se por trabalhar elementos como o medo, o suspense, a curiosidade e o mistério, o que explica sua grande aceitação entre os leitores. Parte da diversão está em acompanhar as pistas e tentar identificar quem é o culpado. Nesse tipo de narrativa, costumam aparecer personagens como: o autor do crime, a vítima, possíveis suspeitos, um investigador encarregado de resolver o caso e um narrador que, em geral, é alguém próximo ao detetive. A partir do que você já conhece sobre esse gênero e dos textos de apoio, elabore sua própria narrativa de enigma. Busque ser minucioso nos detalhes e evite apontar o criminoso de forma óbvia.
Texto 1:
O incrível enigma do galinheiro
Isso aconteceu numa época em que o grande detetive Sherlock Holmes estava aposentado e um tanto esquecido. Em Londres, onde morava, ninguém mais o chamava para elucidar mistérios. Conformava-se, dizendo: não se fazem mais bandidos como antigamente. Meu tio Clarimundo, leitor das aventuras de Sherlock, foi quem decidiu contratá-lo. Mas que não trouxesse seu secretário Dr. Watson, que só servia para ouvir no final de cada caso a mesma frase: “Elementar, Watson”.
– Mas se trata dum caso tão insignificante
– Protestou mamãe.
– Insignificante? Esse enigma está nos pondo malucos. Alguém andava assaltando nosso galinheiro. A cada dia sumia uma galinha. Quem faria isso, estando a casa cercada por paredes de imensos edifícios? Não havia muro para saltar. Nem grades para pular. E na casa só morávamos eu, meus pais, tio Clarimundo e Noca, a velha empregada. Um enigma muito enigmático, sim. Sherlock Holmes chegou e hospedou-se no quarto dos fundos. Ele, seu boné xadrez, seu cachimbo, lógico, e mais logicamente sua lupa, que aumentava tudo.
Chegou anunciando:
– Chamarei esta aventura “O caso das galinhas desaparecidas”. Ou ficaria melhor “O incrível enigma do galinheiro”?
– Ambos são bons, mas...
– Na maior parte das vezes o culpado é o mordomo. Informou Sherlock.
– Onde está o suspeito?
– Não temos mordomo. Lamentou tio Clarimundo.
– Então me levem à cena do crime. Levamos Sherlock ao quintal, pequeno e espremido entre os prédios. Ele tirou a lupa do bolso. Um palito ou folha de árvore, examinava concentradamente. Depois, tomava notas num caderno. Mas, como a viagem o cansara, foi dormir cedo. Na manhã seguinte minha mãe acordou-o com uma informação:
– Sumiu outra galinha
Esta noite dormirei no galinheiro. E dormiu mesmo, sentado numa poltrona. Desta vez eu que o acordei.
– Mister Holmes, roubaram mais uma galinha. A notícia fez com que se decidisse:
– A história se chamará mesmo “O incrível enigmado galinheiro”.
– Não estamos preocupados com títulos. Rebateu meu tio.
– Mas meu editor está.
Neste dia consegui ler o caderno de anotações do detetive. Li: nada, nada, nada. Um nada em cada página. Organizado, não?
Também nesse dia Sherlock telefonou a Londres para trocar impressões com o fiel Dr. Watson. Uma fortuninha em chamados internacionais. E as galinhas continuavam desaparecendo, apesar de Sherlock Holmes dormir no galinheiro. Ele já andava falando sozinho.
– Nem sinal de gato, cachorro, raposa, gambá. Todo o meu prestígio está em jogo. Por fim, restou apenas uma galinha. À hora do almoço o famoso detetive, sentindo-se velho e fracassado, sofreu uma crise, chorando na frente de todos. Nós nos comovemos muito com a situação. Um homem daqueles derramar lágrimas... Noca, então, deu um passo à frente e confessou:
– Eu que roubava as galinhas. Dava às famílias pobres duma favela. Sherlock enxugou imediatamente as lágrimas na manga do paletó.
– Já sabia. Fingi chorar para que ela confessasse.
– Então desconfiava de Noca? Perguntou tio Clarimundo.
– Encontrei penas de galinha no quarto dela. Elementar, Clarimundo. E o que dizem de comermos a penosa que resta no galinheiro?
Não sei se foi escrito “O incrível enigma do galinheiro”. Se foi, pobres leitores. Na verdade, eu que roubava as galinhas para dar aos favelados. Inclusive quando o detetive dormia no galinheiro. Noca sabia disso e assumiu a culpa em meu lugar. Elementar, Mister Sherlock Holmes.
Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/146369428/NARRATIVA-DE-ENIGMA-ANALISE-DE-TEXTO
Texto 2:

Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/blog/15-filosofia/
Texto 3:
O segredo!
Certo dia, o renomado detetive Sr. Barney, um homem alto, cabelos grisalhos, ar misterioso, e meu fiel companheiro, recebeu um novo caso para investigação.
Um assassinato na família Lopez, intrigava a Senhorita Eva, a serviçal do lar. Nesta manhã, procurou – nos e relatou o acontecido:
– Sou Eva, tenho 50 anos e trabalho na casa da família Lopez há 20 anos e nunca havia acontecido nada igual. A morte do Dr. Mário me deixou visivelmente perplexa, pois não houve sucesso algum para polícia.
O doutor morreu de ataque cardíaco, aparentemente, e seu assassino rasgou seu moletom na janela enquanto tentava a sua fuga.
– Ele tinha algum inimigo?
– Sinceramente, sim, a maioria da vizinhança não ia com a cara dele.
Na manhã seguinte, eu e Barney resolvemos investigar a casa da família. Entramos pelos fundos com a ajuda da serviçal.
Foi então que notamos um pequeno pedaço de pano no parapeito da janela de seu quarto. Já na cozinha, nenhum vestígio foi encontrado. No restante dos cômodos, foi detectado um leve forçamento nas portas.
Mario não tinha esposa e possuía somente um filho.
Quando chegamos ao escritório, Barney parecia preocupado e então resolveu abandonar o caso. Eu sem entender resolvi prosseguir sozinho.
Após uma noite em claro, descobri que Barney e Dr. Mário eram amigos de infância e a serviçal havia sido sua amante quando ainda era casado. Os dois tinham claros motivos para cometer esse homicídio, pois o doutor mudou sua personalidade completamente. Havia se tornado grosseiro e solitário.
Ele morava apenas com seu filho Arthur como já havia mencionado e com sua serviçal.
Seu filho era completamente apaixonado por ele. Por isso, decidi interrogar algumas pessoas.
Até que depois de juntas os fatos descobri o verdadeiro culpado. Arthur.
Seu filho havia lhe matado, pois durante anos tentará conseguir o controle dos bens e seu pai não lhe permitia.
Seu rancor era tamanho, que decidiu matá-lo, deixando assim vestígios para incriminar a atual serviçal.
Disponível em: http://escrevendoecriandotextos.blogspot.com/2012/04/contos-de-enigma-da-turma-72.html
Texto 4:

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