Redação pronta sobre Autismo
Se o tema da redação do ENEM fosse sobre autismo, quais repertórios e argumentos você usaria? Veja uma redação pronta sobre esse assunto para se inspirar.
Escrito por Prof. Raquel de Lima
Atualizado em 7 de Janeiro de 2025Nos últimos anos, a conscientização sobre o autismo tem ganhado espaço na sociedade, mas ainda enfrenta desafios significativos, como o preconceito e a falta de inclusão em diferentes áreas da vida social.
Essa realidade decorre, sobretudo, da desinformação e da ausência de políticas públicas efetivas que promovam o acolhimento e a equidade para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Por ser um assunto relevante, é fundamental discutir sobre a importância da discussão do autismo no Brasil. Eu preparei uma redação completa para te inspirar, bora conferir?
INTRODUÇÃO
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 1º, afirma que todos os indivíduos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, no Brasil, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda enfrentam barreiras que violam essa igualdade, como a falta de inclusão social e educacional. Essa realidade evidencia a necessidade de ampliar as discussões sobre o autismo, um desafio que persiste devido à desinformação promovida pela mídia e à ausência de diálogo no ambiente familiar, prejudicando a compreensão e o acolhimento dessa condição.
DESENVOLVIMENTO
Sob esse viés, destaca-se como um fator determinante a negligência por parte da mídia. Para Paulo Freire, "a educação transforma as pessoas, e as pessoas transformam o mundo." Entretanto, a mídia brasileira tem sido insuficiente em seu papel educativo ao abordar o Transtorno do Espectro Autista (TEA), frequentemente reproduzindo estereótipos ou limitando-se a pautas superficiais. Em programas televisivos e novelas, raramente são retratadas as reais dificuldades enfrentadas pelos autistas e seus familiares, como o acesso limitado a serviços especializados ou o preconceito social. Essa falta de representatividade reforça a desinformação e o silenciamento em torno do tema. Portanto, é imprescindível cobrar uma postura mais responsável e inclusiva da mídia.
Ademais, destaca-se que a formação familiar desempenha um papel crucial na problemática. Nesse sentido, Vigotsky afirma que o desenvolvimento humano é mediado pelas interações sociais, especialmente no ambiente familiar. Contudo, muitas famílias brasileiras ainda enfrentam dificuldades para compreender e aceitar o Transtorno do Espectro Autista (TEA), frequentemente alimentando preconceitos ou negligenciando a necessidade de adaptação às demandas específicas dessa condição. Tal falta de preparo não apenas dificulta o acolhimento do indivíduo autista, mas também reforça a exclusão social. Logo, é indispensável que a família promova diálogos e práticas inclusivas, conforme sugere Vigotsky, para garantir um ambiente que favoreça o pleno desenvolvimento e a integração do autista.
CONCLUSÃO
Portanto, é necessária uma intervenção direcionada para ampliar a discussão sobre o autismo no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação deve incluir conteúdos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas diretrizes escolares, por meio de campanhas educativas e materiais didáticos, com o objetivo de conscientizar crianças e jovens sobre a inclusão. Paralelamente, cabe ao Ministério da Saúde promover ações voltadas para familiares de autistas, como palestras e grupos de apoio, visando à construção de um ambiente mais acolhedor e informado. Assim, será possível transformar a sociedade em um espaço mais inclusivo, garantindo que os direitos das pessoas com autismo sejam respeitados, conforme preconiza a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Veja os comentários de acordo com as Competências do ENEM:
Competência 1:
A redação está bem construída em termos de estrutura sintática. As frases são claras e objetivas, sem fragmentações ou extensões desnecessárias. A linguagem utilizada é formal e apropriada para o contexto do ENEM, demonstrando um bom domínio da norma culta da língua portuguesa.
Competência 2:
A abordagem do tema proposto é realizada de maneira adequada, discutindo a importância da discussão do autismo no Brasil. Há ainda a referências externas relevantes, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Paulo Freire e Vigotsky, para enriquecer seus argumentos. Essas referências foram bem integradas ao texto, demonstrando um bom repertório sociocultural.
Competência 3:
A introdução apresenta o tema de forma clara e indica como o assunto será abordado. O desenvolvimento é bem estruturado, com argumentos claros e progressão de ideias.
Competência 4:
As ideias apresentadas são coerentes e fazem sentido em conjunto, não havendo contradições no texto. São utilizados conectivos de forma eficaz para ligar as frases e parágrafos, garantindo a coesão textual.
Competência 5:
Uma proposta de intervenção clara e detalhada é apresentada, com agentes específicos (Ministério da Educação e Ministério da Saúde), ações (inclusão de conteúdos sobre TEA nas diretrizes escolares e promoção de ações para familiares), modo de ação (campanhas educativas, materiais didáticos, palestras e grupos de apoio) e finalidade (conscientização e construção de um ambiente acolhedor). A proposta é bem elaborada e atende aos critérios exigidos.
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